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Médicos, dentistas e clínicas da área da saúde que atuam como prestadores de serviços muitas vezes optam pelo Simples Nacional por sua praticidade. No entanto, à medida que o faturamento cresce, esse regime pode deixar de ser o mais vantajoso financeiramente. Neste post, explicamos quando vale a pena reavaliar o enquadramento tributário e considerar a migração para o Lucro Presumido, com exemplos práticos que ajudam a entender o impacto no bolso.
Escolher o regime tributário ideal é uma das decisões mais estratégicas para profissionais da saúde que atuam como pessoa jurídica. Embora o Simples Nacional (Anexo V) ofereça simplicidade e unificação de tributos, ele pode se tornar mais oneroso à medida que o faturamento mensal ultrapassa certos patamares — especialmente para quem não se enquadra no fator R (folha de pagamento inferior a 28% da receita bruta).
Imagine um consultório odontológico que fatura R$ 37.000 por mês. No início do ano, a alíquota efetiva do Simples Nacional é de 15,5%, mas ela sobe conforme o faturamento acumulado atinge novas faixas. Ao final do ano, essa alíquota pode ultrapassar 16%, tornando o Simples mais caro que o Lucro Presumido, cuja carga tributária efetiva gira em torno de 13% a 16%, dependendo da cidade e da estrutura da empresa.
Quando o faturamento mensal ultrapassa R$ 38.000
Quando a empresa não possui folha de pagamento suficiente para ativar o fator R
Quando há despesas dedutíveis relevantes (aluguéis, insumos, pró-labore)
Quando a empresa atua em cidades com alíquota de ISS inferior a 5%
Quando há planejamento para expansão e o Simples se torna limitante
Possibilidade de deduzir despesas operacionais
Carga tributária previsível
Menor alíquota efetiva em certos cenários
Mais credibilidade bancária para financiamentos e investimentosConclusão
Se você é médico, dentista ou gestor de clínica e seu faturamento está crescendo, é hora de fazer as contas. O Simples Nacional pode deixar de ser simples — e barato. Avaliar a migração para o Lucro Presumido com apoio de um contador pode representar uma economia significativa ao longo do ano.